segunda-feira, 5 de abril de 2010

Cescé Um Cantador De Feira De Santana



Hoje, o Arte Do Meu Povo se orgulha de homenagear outro grande nome da Cultura Popular.
O homenageado de hoje é representante da Cultura Popular na música, na velha e boa música de raiz.
Cescé, é um artista daqueles que deve ser escrito assim ARTISTA, dono de um talento excepcional, uma humildade sem igual, esse feirense retado teve seu ponto alto nos 80 juntamente com outros cantadores regionais.






Para contar mais, vamos utilizar as palavras do site http://www.vivafeira.com.br/cesce/ ...


“Antônio Carlos Amorim, é um cantor, compositor e instrumentista, nascido em Feira de Santana e aqui reconhecido como tal, pelos seus méritos, com características pessoais arraigadamente baiana e sertaneja. Prestigiado entre os artistas da cidade, Cescé é uma espécie de referência de qualidade, dedicando-se a música regional de forma absoluta, sem fazer grandes concessões a estilos de influência que ele julgue violar os princípios regionalista que defende.
Com uma carreira respeitada também fora do limites de Feira de Santana, Cescé já atuou com grandes artistas do cenário nacional, que por ele mantém uma relação de respeito e admiração a exemplo de Zé Ramalho, Raimundo Sodré, Xangai, Geraldo Azevedo, Elomar e muitos outros.
Cescé, tem vários discos gravados em vinil e em Cds, sempre na linha da música regionalista e nordestina a exemplo do CD "Olhos D'água" onde privilegia o forró, ou como na produção do show "Cantos e Cantorias" onde busca fazer um resgate musical, desta feita privilegiando a cantoria, em um show que podemos adjetivar de memorável.
Como ser humano Cescé também se destaca por sua natureza calma e desligada do mundo (pelo menos deste mundo estressante que vivemos), como relata em seu Blog, Cristóvam Aguiar, algumas estórias que aproveitamos aqui. "O cantor Cescé é o sujeito mais desligado deste mundo. Certo dia ele e o compositor e músico Alcivando Luz, que era tão desligado quanto ele, acertaram um show numa cidade. Saíram de Feira para fazer o show e encontraram o clube fechado. Procuraram o diretor social que os contratou e foram reclamar com cara de poucos amigos. “Pô! Como é que você cancela o show e não avisa nada pra gente”? Calmo e irônico, o diretor esclareceu: “Não cancelei o show não amigos, vocês é que chegaram com um dia de atraso”. Já em outra oportunidade, ele havia montado uma banda e acertou um show, também para uma cidade vizinha a Feira. Quando chegou lá tava tudo fechado. Ele desceu do ônibus e foi procurar o contratante. Encontrou o cara num bar, bebendo com amigos e este, quando o viu, ficou surpreso: “Ué! Você por aqui?” É que Cescé chegou com a banda uma semana adiantado."
Outra boa estória contada por Aguiar é sobre uma vez, "na praia, ele (Cescé) se meteu a surfar. Só que quando ele levou a prancha para pegar uma onda, em vez de seguir em direção à praia, as ondas o levavam cada vez mais para alto mar. Ele tentava remar com as mãos, mas as ondas o puxavam de volta. Os amigos, percebendo o que acontecia, gritaram pra ele: “Tenha calma, Cescé!”. E ele, tranqüilo: “Eu tô calmo, o mar é que está nervoso”." Para conhecerem estas e outras estórias sobre Cescé contadas por Cristóvam Aguiar, façam uma visita ao Blog "Sempre Livre", clicando no seguinte link: http://cristovamaguiar2.blogspot.com/2009/11/cronica-da-semana.html.
Fato é que Cescé apesar de seu jeito especial de se relacionar com as coisas comuns do mundo, quando se trata de música o moço é inteiramente ligado e intransigente na qualidade, defendendo a música regional e nordestina de forma ferrenha e, para quem duvida, ele mostra como se faz música de boa qualidade da melhor maneira. (VIVA FEIRA 2010)”





“E VIVA A ARTE DO MEU POVO!”

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