sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Juraci Dórea - Mais Um Orgulho Do Sertão Nordestino!

 
O “A Arte Do Meu Povo” trás mais um dos grandes artistas que esse nosso Nordeste tem a honra de ter como filho. Hoje você vai conhecer um pouco sobre Juraci Dórea e a sua arte sertaneja.

 
 
Isso seria impossível de ser feito sem a ajuda das informações contidas os sites pesquisados, que aqui fazemos questão de citar e dar os devidos créditos. Primeiro o http://www1.uefs.br/nes/juracidorea/interno.php?secao=biografia , que nos trás a seguinte informação sobre o artista:


“JURACI DÓREA (Juraci Dórea Falcão) nasceu em Feira de Santana, Bahia, em 15 de outubro de 1944. Filho de Elberto Lisboa Falcão e Julieta Dórea Falcão. Arquiteto diplomado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (dezembro de 1968).
 
Dirigiu o Departamento de Cultura do Município de Feira de Santana, na administração do professor José Raimundo Pereira de Azevedo, de 1994 a 1996, período em que idealizou o Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana. Mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela Universidade Estadual de Feira de Santana (março de 2003).

 
Dedica-se às artes plásticas desde o começo dos anos 60 e já participou de numerosas exposições no Brasil e no exterior.”

 
Em outra  matéria do site http://www1.uefs.br/nes/juracidorea/interno.php?secao=artista_pinturas, sob o título ”JURACI DÓREA, o recriador do sertão” encontramos os seguintes textos:

 
“O discurso de Juraci Dórea é grandiloqüente e cheio de surpresas. O que faz dele um cronista do sertão e da brasilidade é o seu vivenciamento dentro do seu tema. Criatura e criador se fundem nos confins do sertão agreste. Seu objetivo é triplo: a imperiosidade de registrar o real dentro da sua contemporaneidade, viver o seu tema e criar o belo e o coloquial. Aí surge a nossa reflexão do que caracteriza sua pintura no oculto dialogar das suas figuras. Este é o seu mistério, mistério que desenvolveu criando indagações, pintando e construindo “esculturas símbolos” nas cercanias de pequenos povoados sertanejos dando assim a razão da sua arte. Tudo isto surge dentro da sua identidade geográfica e não frieza dos estúdios urbanos, recriando valores populares, onde o espaço é mais primordial do que o tempo. A atmosfera conseqüente das suas experiências nas cores e na técnica apurada é que o faz um dos mais importantes artistas brasileiros do momento. E a sua história continua a ser contada indefinidamente resultante do seu grande talento e capacidade de trabalho.(Calasans Neto)
Texto extraído do catálogo da exposição no Museu Regional de Feira de Santana/BA, em 1986.
 
A obra de Juraci Dórea abre-se como um estandarte sobre a vida sertaneja. Nela, viceja o espírito de um povo simples e humilde do Sertão, elevam-se grandes referências da cultura popular. Sobretudo, uma obra que se plasma nos largos gestos da arte contemporânea em que o artista se insere, enriquecendo-a com suas peculiaridades. Poeta do cotidiano sertanejo, e atento aos sonhos, crenças e mistérios que tecem o Sertão, Juraci Dórea encena a multiplicidade, na qual afloram sua variedade de temas e gentes, de gestos e atos, de falas, texturas, bichos e astros. Performa, ainda, um universo de singulridades, lavrando em casa coisa uma densa temporalidade e uma aura mítica. A obra de Juraci Dórea é diversa em suas formas e efeitos. Visceralmente documental, espraia-se contudo, no vasto território dos símbolos. Potencializa-se em gestos ancestrais, dobra-se em forças líricas. Sertão. O que seria apenas fluxo do tempo, peripécias corriqueiras da vida, ganha aura poética ou mesmo profética, ganha corpo perene nos gestos performáticos que captam o exercício humano de viver, de conviver – Amar, Lutar, Labutar, Sonhar, Prosear, Criar...(Rubens Alves Pereira)
Texto extraído do catálogo da exposição Cenas Brasileiras/ 2007 "

 
Se desejar saber mais sobre Juraci Dórea aconselho a buscar outras fontes na internet. Vale a pena conhecer esse e outros artistas que tanto engrandece a nossa Boa Cultura!


E  VIVA A ARTE DO MEU POVO!