terça-feira, 20 de abril de 2010

Capiba Um Frevo Na Cultura Popular



São inumeros os nomes que fazem e fizeram coisas belíssimas para a nossa cultura popular, alguns você já teve o prazer de conhecer ou rever no “A Arte Do Meu Povo” e o homenageado de hoje, não é diferente dos outros que aqui estão. É um grande nome da Cultura Popular, digo até que é impossível da gente falar em um dos ritmos brasileiro, mas especificamente nordestino mais conhecidos, sem lembrar do nome dele.O rítmo que falo aqui é o Frevo Pernambucano e o homenageado de Hoje é o Mestre Capiba, que não fez só Frevos, mas também pérolas da música popular brasileira como Maria Betania entre outro sucessos.


Para conhecer mais sobre Capiba, busquei ajuda no WIKIPÉDIA e lá encontrei o seguinte:

Lourenço da Fonseca Barbosa, mais conhecido como Capiba (nasceu em Surubim, no dia 28 de outubro de 1904 e faleceu no Recife no triste dia 31 de dezembro de 1997. Foi um músico e compositor brasileiro. Tornou-se o mais conhecido compositor de frevos do Brasil.
Capiba é filho de uma família de músicos (seu pai foi maestro da banda municipal de Surubim), e aos oito anos de idade já tocava trompa. Ainda criança mudou-se com a família para o estado da Paraíba.
Aos 20 anos de idade gravou seu primeiro disco e, com 26 anos de idade, mudou-se para o Recife. Aprovado em concurso, tornou-se funcionário do Banco do Brasil. Em 1938 formou-se em Direito, mas nunca seguiu carreira.
Capiba escreveu mais de 200 canções, em sua maioria de frevo, mas também de samba e música erudita. Várias são sempre lembradas nos carnavais de Pernambuco.
Uma de suas canções carnavalescas mais famosas é É de Amargar. Ela foi vencedora de um festival de frevo em Pernambuco, em 1934. Entre outros prêmios, em 1967 conquistou o 5° lugar no Segundo Festival Internacional da Canção, com a música São os do Norte que Vêm.”




Eis aqui algumas das obras de arte de Capiba...


A mesma rosa amarela
Composição: Capiba / Carlos Pena Filho


Você tem,
Quase tudo dela,
O mesmo perfume,
A mesma cor,
A mesma rosa amarela,
Só não tem o meu amor.
Mas nesses dias de carnaval,
Para mim você vai ser ela,
O mesmo perfume a mesma cor,
A mesma rosa amarela,
Mas não sei o que será,
Quando chegar a lembrança dela,
E de você apenas restar,
A mesma rosa amarela

Madeira que Cupim Não Rói
Capiba

Madeira do rosarinho
Vem a cidade sua fama mostrar
E traz com seu pessoal
Seu estandarte tão original
Não vem pra fazer barulho
Vem só dizer... e com satisfação
Queiram ou não queiram os juízes
O nosso bloco é de fato campeão
E se aqui estamos, cantando esta canção
Viemos defender a nossa tradição
E dizer bem alto que a injustiça dói
Nós somos madeira de lei que cupim não rói






Olinda Cidade Eterna
Composição: Lourenco barbosa
(capiba)

Olinda, cidade heróica,
Monumento secular
Da velha geração...
Olinda!
Seras eterna e eternamente viveras
No meu coração!
Quisera ver
Teu passado, Olinda,
Quando era ainda cheia de ilusão,
Para contemplar a tua paisagem
Para olhar teus mares,
Ver teus coqueirais...
Pular na rua com a meninada,
Brincar de roda e de cirandinha...
Depois subir a ladeira do mosteiro,
Rezar a Ave Maria E nada mais,
Rezar a Ave Maria E nada mais...
Olinda! Eterna!
Olinda! Eterna!

Quem dera
Composição: Capiba


Enquanto eu choro tu vives sorrindo
A vida é um eterno contraste
Eu choro porque te perdi
Sorris, talvez, porque me deixaste.
Enquanto eu choro tu vives sorrindo
A vida é um eterno contraste
Eu choro porque te perdi
Sorris, talvez, porque me deixaste.
Na vida tudo é assim
Viver feliz, quem me dera
Fui o culpado, bem sei, acreditando que eras sincera.
Enquanto eu choro tu vives sorrindo
A vida é um eterno contraste
Eu choro porque te perdi
Sorris, talvez, porque me deixaste.





Minha ciranda
Composição: Capiba


Minha ciranda não é minha só
É de todos nós, é de todos nós
A melodia principal quem dirá
É a primeira voz, é a primeira voz
Pra se dançar ciranda
juntamos mão com mão
formando uma roda
cantando uma canção.


Maria Bethânia
Composição: Capiba


Maria Bethânia
Tu és para mim,
A Senhora do Engenho
Em sonhos eu vejo
Maria Bethânia
És tudo o que eu tenho,
Quanta tristeza, eu sinto no peito,
Só em pensar,
Que o nosso amor está desfeito.
Maria Bethânia,
Tu sentes saudades de tudo eu bem sei,
Porém, também sinto,
Saudades do beijo que nunca te dei
Beijo que vive com esplendor,
Nos lábios meus
Para aumentar a minha dor.
Maria Bethânia,
Te lembras ainda daquele São João ?
As minhas palavras,
Caíram bem dentro do teu coração,
Tu me olhavas, com emoção,
E sem querer,
Pus minha mão na tua mão.
Maria Bethânia,
Eu nunca pensei acabar tudo assim,
Maria Bethânia,
Por Deus eu te peço,
Tem pena de mim,
Hoje confesso, com dissabor,
Que não sabia, nem conhecia o amor!!!





"E Viva A Arte Do Meu Povo!!!"

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