Os homenageados do “A Arte Do Meu Povo”, são nomes que merecem todas as homenagens do povo brasileiro, pois, cada um da sua forma e do seu jeito lutou e luta para mostrar quanto é rica, quanto é bela, quanto é boa a nossa Brasilidade, Brasileira do Brasil.E hoje não é diferente, porque o homenageado é o grande compositor Zé Marcolino, que (como diz o grande Rolando Boldrim)viajou antes do combinado em 1987, aos 57 anos, autor de Sala de Reboco, e várias outras gravadas por Luiz Gonzaga e outros grandes da MPB.
Na pesquisa que fiz encontrei o blog http://juniordobode.blogspot.com/2008/02/ode-z-marcolino.html estas palavras :
“José Marcolino, um dos grandes autores da música nordestina, nascido em 28 de junho de 1930, no sítio Várzea, do Major Napoleão Bezerra Santa Cruz, mais tarde município de Sumé, na Paraíba. Em 1983, lançou seu primeiro LP com onze músicas, entre elas Numa Sala de Reboco, que deu nome ao disco, produzido pelo Quinteto Violado na gravadora Chantecler. Numa Sala de Reboco é uma das músicas mais cantadas nos salões e latadas do nordeste.”
Na poeira da sala de reboco
O sertão está sempre reunido
(mote de autoria desconhecida)
Numa casa de taipa no sertão
A parede de barro é rebocada
Com colher de pedreiro é inaugurada
Com a festa da “Grande Reunião”
A quadrilha se espalha no oitão
Depois dentro da casa no espremido
O xaxado ao deixar o chão batido
Bacamarte lá fora dá pipoco
Na poeira da sala de reboco
O sertão está sempre reunido.
Beradeiro do Rio São Francisco
Quando tira da mala a concertina
Dá uma nota que agita a dançarina
Rodopia no vento e sai corisco
Chego perto da moça e lhe belisco
A cintura, ela olha, eu convido
Pra dançar no salão fui atendido
Dancei xote, baião, xaxado e coco
Na poeira da sala de reboco
O sertão está sempre reunido.
Marcolino, cantou a experiência
Que viveu numa casa do sertão
Pra mulher que tocou seu coração
Uma música, fez com grande essência
Constatou no final dessa vivência
Que o amor nele tinha florescido
Mas depois pelo tempo foi punido
Pois o tempo com os dois ficou bem pouco
Na poeira da sala de reboco
O sertão está sempre reunido.
Saudade Imprudente
Zé Marcolino
Oh que saudade imprudente
No meu peito martelando
Quando estou só me lembrando
Da minha vida na roça
Quando alegre um rouxinol
Cantava pelo arrebol
Quando centelhas de sol
Penetravam na palhoça
Minha casa era de arrasto
Frente virada pro norte
Pra ser feliz, pra dar sorte
Pra não se dá coisa ruim
Parece aquilo eu tá vendo
Pela lembrança, doendo
E a saudade trazendo
Tudo pra perto de mim
Conversa sem protocolo
De fácil vocabulário
Sem precisar calendário
Eu fazia anotação
Na minha imaginação
Eu achava tão comum
Contar mês de trinta e um
Na palma da minha mão.
"E VIVA A ARTE DO MEU POVO!!!!"
Esse é o poeta Zé Marcolino. O homem que dizia que viveria 200 anos, partiu antes do combinado, como já disse Rolando Boldrim
ResponderExcluirSempre fui apaixonada pelas cançoes de Zé Marcolino, sou divulgadora no meio de minha familia do trabalho maravilhoso do POETA,agora que fiquei sabendo que ele tocou com meu Tio-avo Pedro Bentinho, sou mais fã ainda, busco sempre todas as noticias relacionadas ao Poeta, grande abraço.Sou natural de Bonfim(São Jose do Egito) Sandra Rubenia.
ResponderExcluirMano Cara a tua música é muito boa Véi , gosto pakas da tua música Brother,tu é u homiHonesto muito legal o Bagu i viu SÔ
ResponderExcluirkkk xD Mano o B A G U I O é loko Tiu!
ResponderExcluirZé Marcolino, o maior poeta deste sertão brasileiro. Seus versos são uma verdadeira obra prima retratando uma imensa região, tão sofrida e tão querida pelo seu povo. Viva Zé marcolino, 25 anos de sua partida... "e uma vaca matou zé marcolino e eu não dava o zé numa boiada". Sou fã deste caboclo de Sumé. Um abraço poeta, e onde você estiver, que esteja feliz. Fábio Gondim
ResponderExcluirHistoria Zé Marcolino e fantástico grande Sumé na Paraíba VEI mora serra talhada grande poeta do sertao
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