sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Janete Lainha: Uma Verdadeira Mestra Da Cultura


Hoje o “A Arte Do Meu Povo” apresenta essa grande artista, ela é um misto de Atriz, Poetisa, Cordelista, Artista Plástica, Xilogravurista. Além disso tudo, ainda é incentivadora, fomentadora e produtora Cultural, para ela cabe sim e muito bem o título de Mestra da Cultura. Estamos falando de Janete Lainha, uma grapiúna virada na gota. Mulher de Raça, Talento e Fé. 
Na pesquisa feita, encontrou-se esse belo texto no endereço eletrônico https://ilheuscomamor.wordpress.com/category/janete-lainha/, que define muito bem essa grande Artista, Baiana e Nordestina!Então vamos conhecer um pouco de quem é Janete Lainha:


A cabeça das pessoas é algo muito interessante e contraditório. Enquanto algumas gostam do amarelo, outras preferem o azul. Isso para se falar de gosto. Quanto aos costumes, existem muitas outras coisas ainda mais interessantes. Alguns acham que determinados costumes são permitidos, e não há nada demais em fazê-lo, outros acham um absurdo. E por aí vai. Essa conversa toda é para falar dos romances de Jorge Amado. Enquanto alguns se escandalizam com suas histórias, outros querem assumir tal ou qual personagem. Enquanto alguns entendem que Gabriela é uma “devassa”, outras sentem orgulho de ser cognominada Gabriela.
 Estou falando também, de muitas outras, mas, especificamente de JANETE LAINHA, a “Gabriela de Ilhéus”.
Janete Lainha Coelho nasceu em Ilhéus, num dia em que se comemorava São Jorge, um dos nossos padroeiros. Ela é “filha de Oxossi e, sobretudo, Artista. Apaixonada pela Literatura Universal e todas as formas de Arte, tem uma especial devoção pelo Cordel”.
Janete atua na Casa dos Artistas, no Vesúvio, e em muitos outros lugares, como Gabriela. Atua em muitos outros espetáculos, tendo se transformado em baluarte da cultura popular local.
Seus trabalhos literários são publicados em jornais, revistas e antologias, que impressionam pela força e elegância. Vários destes trabalhos foram premiados em concursos nacionais e em festivais, e atestam a qualidade de sua poética. Seus escritos geralmente comentam, através de uma ótica moderna e universal, o drama do ser humano”.
Janete utiliza o pseudônimo de “Nordestina a trovadora educadora” e uma literatura-informe cultural com rima desprovida e tradição rica.
Em suas publicações, na última página, tem o texto que colocamos a seguir.

 A História recorre cada vez mais a fontes informais para examinar os personagens e fatos que marcam a trajetória de um povo. Seguindo essa tendência, a pesquisadora baiana Janete Lainha Coelho, a Trovadora Educadora se utiliza do cordel. Como cordelista, dispõe de mais de 400 títulos espalhados pelo Brasil. Frágeis folhetos vendidos nas praias (foi pioneira) e feiras nordestinas, para traçar um curioso panorama da realidade brasileira nos últimos anos. Do Cordel ao matuto de Jorge Amado a Minervino Silva, quase nada escapa a crítica mordaz dos poetas populares, com rimas geralmente desprovidas, mas que revelam uma riquíssima visão de mundo."
Para conhecer mais sobre a Artista visite https://www.facebook.com/janete.lainha !

e Viva “A Arte Do Meu Povo”!!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Luiz Natividade: Um Presente Das Alagoas Para A Bahia



Hoje é dia de conhecer mais sobre esse grande artista ,Cordelista, Artista Plástico e um dos principais nomes da Xilogravura na Bahia, Luiz Natividade.Embora não seja baiano de nascimento, Luiz é um apaixonado por essa terra mãe do Brasil, aqui formou-se artista, aqui formou família, aqui ele nos dar orgulho. 
Para conhecer mais sobre esse artista buscamos algumas informações no site https://mapadapalavra.ba.gov.br/luiz-natividade/ e são essas informações que você ver abaixo:

 “Luiz Natividade é natural de Junqueiro, Alagoas, nasceu em 07 de maio 1961, filho de Benicio Natividade Costa e Maria Edite Costa. Veio para a Bahia para estudar e por aqui ficou. Foi batizado e registrado como José Luiz Costa, depois entrou na justiça para ratificação de documentos, solicitando o sobrenome da família, Natividade, que seu pai, por falta de instrução, não colocou em sua certidão de nascimento. Teve uma infância feliz no Sítio Vazia de Cima, onde morou até os 6 anos de idade, vendo as festas populares, como Guerreiro, Diana, Chegança e Reisado.
 Depois seu pai transferiu a família para a cidade de Junqueiro, Alagoas, em 1966. Aprendeu com o tio, a fazer suas primeiras cordas de palha de coqueiro e colher de pau. Passava suas tardes na carpintaria do mestre Manoel Marques, homem de inteligência brilhante, Mestre de obras, carpinteiro, incentivador da cultura popular na cidade. Cresceu vendo sua mãe riscando, desenhando, costurando e bordando roupinhas de bebê. Isso contribuiu para sua formação de desenhista. Iniciou seus estudos na Cidade de Junqueiro. ABC na escola rural; depois no Padre Aurélio Góis; e a seguir no Ginásio Nossa Senhora Divina Pastora. Em 1980 muda-se para Salvador, onde completou seus estudos.
 Formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia, Escola de Belas Artes, em 1993. Realizou mais de 50 exposições nos seus 30 anos de arte. Sua primeira foi na cidade de Castro Alves (Bahia), em 1985, a convite do artista plástico Balbino Azevedo; a segunda, na sua cidade Natal, Junqueiro (Alagoas), em 1985. Idealizador do projeto Natividade de Xilogravura, levando essa arte milenar aos quatro cantos do Brasil, fazendo cursos, oficinas e palestras de xilogravuras.
 Tornou-se empreendedor individual em 2010 com literatura e cordel, trazendo a Mini Literatura de Cordel e o manual de xilogravura. Poeta, desenhista, pintor, xilogravador e escritor. Realiza oficinas de xilogravuras e exposições de poemas de cordel em diveros eventos culturais na Bahia e em outros estados.
 Já escreveu os cordéis: Marieta que eu vi viver, O homem da mesa, Manual de xilogravura – uma ideia feita a mão, O orgulhoso que tropeçou na sorte, O mendigo que virou senador, Junqueiro minha vida e vários outros. 

Mantém o blogwww.natividadexilo.blogspot.com, onde divulga seus trabalhos."



e  ' VIVA A ARTE DO MEU POVO'

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Juraci Dórea - Mais Um Orgulho Do Sertão Nordestino!

 
O “A Arte Do Meu Povo” trás mais um dos grandes artistas que esse nosso Nordeste tem a honra de ter como filho. Hoje você vai conhecer um pouco sobre Juraci Dórea e a sua arte sertaneja.

 
 
Isso seria impossível de ser feito sem a ajuda das informações contidas os sites pesquisados, que aqui fazemos questão de citar e dar os devidos créditos. Primeiro o http://www1.uefs.br/nes/juracidorea/interno.php?secao=biografia , que nos trás a seguinte informação sobre o artista:


“JURACI DÓREA (Juraci Dórea Falcão) nasceu em Feira de Santana, Bahia, em 15 de outubro de 1944. Filho de Elberto Lisboa Falcão e Julieta Dórea Falcão. Arquiteto diplomado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (dezembro de 1968).
 
Dirigiu o Departamento de Cultura do Município de Feira de Santana, na administração do professor José Raimundo Pereira de Azevedo, de 1994 a 1996, período em que idealizou o Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana. Mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela Universidade Estadual de Feira de Santana (março de 2003).

 
Dedica-se às artes plásticas desde o começo dos anos 60 e já participou de numerosas exposições no Brasil e no exterior.”

 
Em outra  matéria do site http://www1.uefs.br/nes/juracidorea/interno.php?secao=artista_pinturas, sob o título ”JURACI DÓREA, o recriador do sertão” encontramos os seguintes textos:

 
“O discurso de Juraci Dórea é grandiloqüente e cheio de surpresas. O que faz dele um cronista do sertão e da brasilidade é o seu vivenciamento dentro do seu tema. Criatura e criador se fundem nos confins do sertão agreste. Seu objetivo é triplo: a imperiosidade de registrar o real dentro da sua contemporaneidade, viver o seu tema e criar o belo e o coloquial. Aí surge a nossa reflexão do que caracteriza sua pintura no oculto dialogar das suas figuras. Este é o seu mistério, mistério que desenvolveu criando indagações, pintando e construindo “esculturas símbolos” nas cercanias de pequenos povoados sertanejos dando assim a razão da sua arte. Tudo isto surge dentro da sua identidade geográfica e não frieza dos estúdios urbanos, recriando valores populares, onde o espaço é mais primordial do que o tempo. A atmosfera conseqüente das suas experiências nas cores e na técnica apurada é que o faz um dos mais importantes artistas brasileiros do momento. E a sua história continua a ser contada indefinidamente resultante do seu grande talento e capacidade de trabalho.(Calasans Neto)
Texto extraído do catálogo da exposição no Museu Regional de Feira de Santana/BA, em 1986.
 
A obra de Juraci Dórea abre-se como um estandarte sobre a vida sertaneja. Nela, viceja o espírito de um povo simples e humilde do Sertão, elevam-se grandes referências da cultura popular. Sobretudo, uma obra que se plasma nos largos gestos da arte contemporânea em que o artista se insere, enriquecendo-a com suas peculiaridades. Poeta do cotidiano sertanejo, e atento aos sonhos, crenças e mistérios que tecem o Sertão, Juraci Dórea encena a multiplicidade, na qual afloram sua variedade de temas e gentes, de gestos e atos, de falas, texturas, bichos e astros. Performa, ainda, um universo de singulridades, lavrando em casa coisa uma densa temporalidade e uma aura mítica. A obra de Juraci Dórea é diversa em suas formas e efeitos. Visceralmente documental, espraia-se contudo, no vasto território dos símbolos. Potencializa-se em gestos ancestrais, dobra-se em forças líricas. Sertão. O que seria apenas fluxo do tempo, peripécias corriqueiras da vida, ganha aura poética ou mesmo profética, ganha corpo perene nos gestos performáticos que captam o exercício humano de viver, de conviver – Amar, Lutar, Labutar, Sonhar, Prosear, Criar...(Rubens Alves Pereira)
Texto extraído do catálogo da exposição Cenas Brasileiras/ 2007 "

 
Se desejar saber mais sobre Juraci Dórea aconselho a buscar outras fontes na internet. Vale a pena conhecer esse e outros artistas que tanto engrandece a nossa Boa Cultura!


E  VIVA A ARTE DO MEU POVO!