A homenageada de hoje do "A Arte Do Meu Povo" é dessas genialidades que o Brasil tem o poder de criar, Rita Ribeiro, criou um novo ritmo, a Tecnomacumba, pegando a influencia africana, tão forte em nós e colocando o tecno, o resultado é uma música contagiantemente brasileira.
No site oficial da Rita, www2.uol.com.br/ritaribeiro/ encontrei o seguinte:
“Rita Ribeiro nasceu no Maranhão e, depois de morar em São Luis, onde iniciou sua carreira de cantora, começou a despontar como grande revelação da música brasileira em 1996.
Em 1997, já morando em São Paulo, gravou seu primeiro CD intitulado Rita Ribeiro, com produção de Mario Manga e Zeca Baleiro. O CD e o show, apresentado em várias capitais brasileiras, deram projeção nacional à cantora maranhense.
Em 1998, assinou contrato com a MZA Music, gravadora do produtor Marco Mazzola, e ainda sob a batuta do maestro Mário Manga, lançou em 1999 seu segundo CD, Pérolas aos Povos, que recebeu excepcional acolhida de público e crítica. Neste mesmo ano, ao lado de Ney Matogrosso, Milton Nascimento, Zeca Baleiro e Chico César, apresentou-se na noite brasileira do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, e foi convidada para se apresentar no Festival Brasil-Caracas na Venezuela.
Em 2000, dando continuidade ao lançamento e divulgação do CD Pérolas aos Povos, Rita Ribeiro foi convidada a participar do Festival Todos os Cantos do Mundo,dividindo o palco com Lokua Kanza, considerado um dos grandes expoentes da música pop africana. Ainda nesse ano, teve seu CD lançado nos Estados Unidos e Canadá pela gravadora Putumayo World Music, o que resultou na realização de uma turnê internacional. Os shows aconteceram entre agosto e setembro de 2000 nas principais cidades americanas e canadenses, entre elas São Francisco, Los Angeles, Toronto e Montreal, para platéias de 15 mil pessoas.
O resultado desse empreendimento levou Rita Ribeiro a ser indicada entre os melhores do mundo ao Grammy Awards 43rd, na categoria de melhor álbum de pop latino, realizado em fevereiro de 2001.
Ainda em 2001, a cantora lançou seu terceiro Cd Comigo, com produção de Marco Mazzola, co-produção dela e do parceiro Pedro Mangabeira, que representou uma mudança em seu visual e uma ampliação de seu público em todo Brasil.
Mas sua popularidade, sempre crescente, aumentou mesmo com o inovador Tecnomacumba, resultado de uma intervenção cultural. O show nasceu em apresentações em uma casa na zona sul carioca, virou um fenômeno independente da mídia. Rita Ribeiro fez diversas temporadas de grande sucesso e levou o espetáculo para as maiores casas de show do país. Em 2005 ganhou, por esse projeto, o Prêmio Rival Petrobras de Música na categoria Melhor Show.
Ainda nesse ano participou do Ano Brasil na França, pelo Projeto Pixinguinha, ao lado de artistas contemporâneos como o saxofonista Carlos Malta e o compositor Totonho O cabra. No Brasil foi convidada a participar das comemorações de 30 anos do Projeto Pixinguinha realizando uma série de shows pelo Brasil ao lado do cantor e compositor carioca Tantinho da Mangueira.
Em 2006 lançou o CD Tecnomacumba, gravado em estúdio com o repertório do show, com exceção das músicas Moça Bonita e Xangô, o vencedor. Mas os fãs sempre cobraram um registro ao vivo.
Paralelo a esse sucesso Rita Ribeiro participa de outros projetos. Ao lado de Jussara Silveira e Teresa Cristina, idealizou e produziu o show Três Meninas do Brasil, com direção musical do maestro Jaime Alem. O espetáculo virou DVD e CD de sucesso, lançado em 2008 pelo selo Quitanda e distribuição da Biscoito Fino. Nesse mesmo ano Rita participa de shows, ao lado de Eduardo Dussek, em homenagem a Carmen Miranda enquanto refresca seu repertório no shows acústicos.
Em 2009 Rita Ribeiro lança em DVD e CD o álbum Tecnomacuma - a tempo e ao vivo, gravado em um grande show no Vivo Rio que contou com participação de Maria Bethânia e tem nos extras depoimentos de Alcione, Ney Matogrosso, Angela Leal e Jean Wyllys. O vídeo comemora seis anos de sucesso do projeto, que continua na estrada despertando curiosidade e trazendo cada vez mais pessoas aos shows.
O formato das apresentações intimistas serve de base para o projeto (Sub)Urbano Coração, projeto em pré-produção para virar CD ainda no primeiro semestre de 2010. ”
Conheça agora algumas letras de músicas que ganharam uma roupagem especial na interpretação única de Rita Ribeiro:
Canto Para Oxalá
Composição: Cantiga Ioruba
Oni saurê
Aul axé
Oni saurê
Oberioman
Onisa aurê
aul axé baba
onisa aurê
oberioman
Onisa aurê
Baba saurê
aul axé
Baba saurê
oberioman
Baba saurê
aul axé baba
oberioman
saul axé
Man man man
Man man man
Man man man
Man man man.
A Deusa dos Orixás
Composição: Toninho / Romildo
O vento bateu na saia de yansã
o vento bateu pra yansã rodar
yansã, cadê ogum? foi pro mar
mas yansã, cadê ogum? foi pro mar
yansã penteia os seus cabelos macios
quando a luz da lua cheia
clareia nas águas dos rios
ogum sonhava com a filha de nanã
e pensava que as estrelas
eram os olhos de yansã
mas yansã, cadê ogum? foi pro mar
na terra dos orixás, o amor se dividia
entre um deus que era de paz
e outro deus que combatia
como a luta só termina
quando existe um vencedor
yansã virou rainha da coroa de xangô
oiá, oiá, oiá me
oiá matamba me cacurucaju zinguê.
A Riqueza
Composição: Santacruz
O que passou, passou, passou
Sou, sou, sou
É, tem nada não, não, não
Pra frente é que se anda
Anda, anda, anda
Não pare de sorrir, ir, ir, ir....
Sorrir para o escuro
Curo, curo, curo
Que ele vai clarear, ar, ar, ar...
Se as portas estão fechadas
Elas vão se abrir, ir, ir, ir...
Verás, verás
A riqueza que o sorriso traz
Verás, verás a riqueza.
Divino
Composição: Rita Ribeiro/ Zeca Baleiro
Quase nunca vou a festa
não vejo televisão
não gosto de usar vermelho
não me banho com loção
não sei falar esperanto
conversa fiada eu não
quando durmo sonho sonho
quando acordo como pão
são judas são benedito
são cosme cristinho meu
a paixão é roupa velha
que o rato da dor roeu
passo horas só passando
como o ferro que só passa
cachaça boa eu conheço
é pelo brilho da taça
o mundo anda sem guia
making of da desgraça
road movie sem governo
ave-maria sem graça
o mal da naftalina
é a vitória da traça
o carro que eu andava
parou pra trocar pneu
a existência é um carro
na oficina de Deus.
"E VIVA A ARTE DO MEU POVO!!!"
Muiito bomm mesmo, escuto a Rita faz um tempão já, e tive o prazer de conhecê-la no Maranhão,assim como a sua família, pois sou amigo de seus sobrinho Diego e Thiago, filhos do Sr Bibi.
ResponderExcluirMuito Axé pra essa guerreira!!
Ass: Gilberto filho