Nossa Arte Popular teve, tem e terá gênios de todas as formas e jeitos.Cada um com sua identidade e característica única. E uma dessas figuras maravilhosas é o poeta Zé Limeira, o conhecido Poeta do Absurdo.
Nossa homenagem de hoje é pra esse poeta único e e sem imitação.
O site wikipedia assim o define assim ...
“Zé Limeira (Teixeira, 1886 — 1954) foi o cordelista/repentista mais mitológico do Brasil. Era conhecido como Poeta do Absurdo. Nasceu no sitio Tauá, em Teixeira, cidade da Paraíba que foi o principal reduto de repentistas no século XIX.
Os temas que abordava em suas poesias e repentes eram variados e chegavam, muitas vezes, ao delírio. Pornografia era um tema recorrente, mas Zé Limeira ficou conhecido como "Poeta do Absurdo" por suas distorções históricas, poesias recheadas de surrealismo e nonsense, e pelos neologismos esdrúxulos que criava.
Vestia-se de forma berrante, com enormes óculos escuros e anéis em todos os dedos, e saía pelos caminhos de sua vida, cantando e versando.”
A Seguir Alguns Trechos dos Versos de Zé Limeira “ o poeta do absurdo”
"Eu me chamo Zé Limeira
Da Paraíba falada,
Cantando nas Escritura,
Saudando o pai da coalhada,
A lua branca alumia,
Jesus, José e Maria,
Três anjos na farinhada."
"Uma véia gurizada
Pra mim já é fim de rama,
Um véio Reis da Bahia
Casou-se em riba da cama,
Eu só digo pru dizê,
Traga o Padre pra benzê
O suvaco da madama."
"Jesus foi home de fama
Dentro de Cafarnaum,
Feliz da mesa que tem
Costela de gaiamum,
No sertão do cariri
Vi um casal de siri
Sem comprimisso nenhum."
"Napoleão era um
Bom capitão de navio,
Sofria de tosse braba
No tempo que era sadio,
Foi poeta e demagogo,
Numa coivara de fogo
Morreu tremendo de frio."
"Meu verso merece um rio
Todo enfeitado de coco,
Boa semente de gado,
Bom criatoro de porco,
Dizia Pedro Segundo
Que a coisa melhor do mundo
É cheiro de arroto choco."
"É difícil um home moco
Aprendê pornografia,
Um professor de francês
Honestamente dizia:
Tempo bom era o moderno,
Judas só foi pro inferno
Promode a virgem Maria."
"São Pedro, na sacristia,
Batizou Agamenon,
Jesus entrou em Belém
Proibindo o califom,
Montado na sua idéia,
Nas ruas da Galiléia
Tocou viola e pistom".
"Quando Jesus veio ao mundo
Foi só pra fazê justiça:
Com treze ano de idade
Discutiu com a doutoriça,
Com trinta ano depois,
Sentou praça na puliça."
"Saíram lá de Belém
Cristo e Maria José,
Passaram por Nazaré,
Foram Betelelém,
Chupô cana num engem,
Pediu arrancho num brejo,
De noite armuçou um tejo
Lá perto de Piancó,
Na sexta-feira malhô
Foi que Judas vendeu Jésus!"
"Jesus saiu de Belém,
Viajando pra o Egito,
No seu jumento bonito,
Com uma carga de xerém,
Mais tarde pegou um trem,
Nossa Senhora castiça,
De noite Ele rezou Missa
Na casa dum fogueteiro,
Gritava um pai-de-chiqueiro:
Viva o Chefe de Puliça!"
"Eu me chamo Limeirinha,
Nascido lá no Tauá,
Entre casca de angico,
Miolo de Jatobá,
Bico de pato vadio,
Ipicilone, z-a e zá."
"Aonde Limeira canta
O povo não aborrece,
Marrã de onça donzela
Suspira que bucho cresce,
Velha de setenta ano
Cochila que a baba desce!"
"Onde eu canto de viola
O povo chama São Braz,
A otomosfera agita,
Fica catingando a gás,
Polda de jumenta nova
Rincha de cair pra traz."
"Carmelita e Carmeluta
É tudo uma coisa só;
Carmeluta é pro chambrego,
Carmelita é pro xodó,
È prato de pirão verde
Com xerém de mocotó,"
"Um General de Brigada,
Com quarenta grau de febre,
matou um casal de lebre
Prá comê uma buchada...
Quando fez a panelada
Morreu e não logrou dela,
Porco que come em gamela
Prova que ano tem fastio,
Peixe só presta de rio,
Piau de tromba amarela."
"Cantador pra cantar com Limeirinha
É preciso ser muito envernizado,
Ter um taco de chifre de veado
E saber decorado a ladainha,
Ter guardado uma pena de andorinha,
Condenar pra sempre o carnaval,
Guardar terra de fundo de quintal
E é preciso engrossar o pau da venta,
Beber leite de peito de jumenta,
Ediceta, pei-bufo, coisa e tal!"
“E VIVA A ARTE DO MEU POVO!”
Ola ,,Boa tarde.
ResponderExcluirSou Edmilson Garcia---- engarcia@itelefonica.com.br
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Uma estrofe do absurdo em omenagem ao saudoso Ze Limeira, de nossa autoria
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Fiz uma bola quadrada
Que a redonda não prestou.;.
A CBF aprovou
E a FIFA aceitou calada
Com a invençao aprovada
Pelé quis me conhecer
E chegou à me dizer:::
“Suas invenções são brilhantes”!!!!!!
E eu disse:: Seu Edson Arantes,
FAÇA IGUAL QUE EU QUERO VER
Outra
ResponderExcluirDei um pulo tão ligeiro
Bem mais que a ligeireza
Voei por cima da mesa
Posei no meio do terreiro
Voltei e entrei no banheiro
La fiz,o que eu quis fazer
Saí, sem tempo à perder
E dei uma volta no mundo
Tudo isso em um segundo
FAÇA IGUAL QUE EU QUERO VER,.;/
ainda mais um
ResponderExcluirNascí no afeganistão
Morei cem anos no sol
inventei o futebol
e exportei pra o japão
em casa eu crio um leão
que fala e sabe escrever
até jornal, ele ler
com as instruções que eu lhe dei
tudo foi eu que ensinei
FAÇA IGUAL QUE EU QUERO VER......;;;,
segunda eu nacil terça fuiu batizado quarta fui preso quinta fui condenado sexta antes do jugamento comprei cachaça pra beber com o carcerario
ResponderExcluirEdmilsom Garcia em gosto de versos absurdos, como posso comprar suas publicações. ERIVALDO PEREIRA LIMA - (085)3235.0026. AGUARDO LIGAÇÃO.
ResponderExcluirMOTE DE:Jose Ilton
ResponderExcluirGLOSA DE: Edmilson Garcia
((PRA DAR UM SAMBA DE PAU
NOS LADROES ENGRAVATADOS))
1
Estou selecionando
Uns cabras bons de pancada
Pra na hora apropriada
Dá um jeito nesse bando
Maguila já esta treinando
Taisson e Popó,”contratados!”
Eu e voce, “bem treinados”
Vamos juntos dar um grau
PRA DAR UM SAMBA DE PAU
NOS LADROES ENGRAVATADOS
2
Chamei zezim de dodó
Chico de zé cabeção
Toim de joão maranhão
E severino cabrobó
Joquinha de caicó
E pedrão de afogados
Todos eles são malvados
Só vivem fazendo o mal
PRA DAR UM SAMBA DE PAU
NOS LADROES ENGRAVATADOS
3
Fretei um boeing e voei
Direto para o Nordeste
Lotei de cabras –da-peste
Dia seguinte, voltei
Mas antes eu avisei
Pra todos, virem armados
Deixei eles, avizados
Que a intensao principal
É DAR UM SAMBA DE PAU
NOS LADROES ENGRAVATADOS
4
Com um cabra do sertão
Já é o suficiente
Não precisa muita gente
Parecendo um batalhão
Se eu chamar “zé do facão”
Ele ajeita esses safados
Uns bofetes caprichados
Até que não ia mal...
PRA DAR UM SAMBA DE PAU
NOS LADROES ENGRAVATADOS
5
Se eu fosse o presidente
Ou mesmo um governador
Como administrador
Faria o povo contente.
Mandando um contingente
Com mais de dez mil soldados
Ir em todos os estados
Com uma ordem federal
PRA DAR UM SAMBA DE PAU
NOS LADROES ENGRAVATADOS
6
Vou fazer um movimento
Do oiapoque ao chuí
Já vou começar daqui
Pra ter maior chamamento
Através d`um documento
Todos vão ser avisados
Quero voces empenhados
À nível nacional
PRA DAR UM SAMBA DE PAU
NOS LADROES ENGRAVATADOS
7
Acabei de contratar
Mão-dura e chico-zangado
Peso-bruto e zé-malvado
João- do chute e quebra-mar
Nem vou me preocupar
Eles são acostumados
Pra bater são estressados
E com instinto animal
PRA DAR UM SAMBA DE PAU
NOS LADROES ENGRAVATADOS
8
Quem leva dinheiro em “meia”
Em cueca e em sacola
Pra mim,,,foje da bitola
É mania muito feia
Tem que mandar pra a cadeia
Manter todos enjaulados
Amarrar esses safados
Sem-vergonha e sem moral
E DAR UM SAMBA DE PAU
NOS LADROES ENGRAVATADOS
9
Vou buscar um cabra ruim
La no meio do sertão
Malvado igual lampião
Que não goste de pantim
Que sofra de “farnezim”
Que tenha muitos pecados
Com os nervos agitados
E c`uma força brutal
PRA DAR UM SAMBA DE PAU
NOS LADROES ENGRAVATADOS
10
Já encontrei o sujeito
Que eu estava procurando
Ele faz parte d`um bando
Que leva tudo no peito
Tem u`ma cara de “suspeito”
é daqueles desalmados.
raça dos agalegados
Vermelho igual colorau
BOM PRA DAR SAMBA DE PAU
NOS LADROES ENGRAVATADOS
MOTE de Welton Melo
ResponderExcluirGlosa de : Edmilson Garcia
MOTE:(Eu deixei de querer quem me queria)
(Pra sofrer por alguém que não me quiz)
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1
Fui ingrato,ao deixa la abandonada
E é por isso que hoje estou pagando
Dia e noite,sofrendo e só lembrando
Pois foi minha,primeira namorada
Doce, meiga e muito apaixonada
Hoje vejo,a besteira que eu fiz
Ela era pra mim,,”como se diz”
Minha outra metade, e eu não sabia
EU DEIXEI DE QUERER QUEM ME QUERIA
PRA SOFRER POR ALGUEM QUE NÃO ME QUIZ
2
Fui injusto,e joguei pela janela
O amor,,, que ela, me dedicava
O valor,que ela tinha eu nunca dava
Eu errava e botava a culpa nela
A saudade, que agora eu sinto é dela
Meu caminho,não tem mais directriz
Hoje a vida que eu levo não condiz
Com o jeito, que antes eu vivia
EU DEIXEI,DE QUERER QUEM ME QUERIA
PRA SOFRER,POR ALGUEM QUE NÃO ME QUIZ
3
Ela era pra mim, tudo na vida
E eu era pra ela o seu amor
Mas eu nem sequer soube dar valor
À quem mais me quis em contrapartida
Me mostraram,uma estrada colorida
E um convite à morar noutro país
Fui com outra,viver lá em parís
Mas lá foi sofrimento todo dia
EU DEIXEI DE QUERER QUEM ME QUERIA
PRA SOFRER,POR ALGUEM QUE NÃO ME QUIZ
4
Lembro o tempo, de quando fui casado
Com alguém, que me amou e era só minha
Tudo que, eu queria,, dela eu tinha
Hoje vivo,sosinho,separado
Do amor, que eu tive no passado
Resta agora em meu peito a cicatriz
Da mulher que me fez muito feliz
Sinto muita, saudade, hoje em dia
EU DEIXEI,DE QUERER QUEM ME QUERIA
PRA SOFRER,POR ALGUEM QUE NÃO ME QUIS
5
Tudo que,,eu fazia, era por ela
Tudo que ela,,fazia, era por mim
Mas foi mesmo,,eu que provoquei o fim
Do amor,, que era,, so meu e dela
Hoje o meu,,pensamento é sempre nela
Do contrário,, o meu ser se contradiz
Se eu fosse,,à presença dum juiz
Ser julgado,,ele me condenaria
EU DEIXEI, DE QUERER QUEM ME QUERIA
PRA SOFRER, POR ALGUEM QUE NÃO ME QUIS
6
Sem pensar,joguei fora um grande amor
Deixei ela com o coração partido
Hoje eu vivo, sofrendo arrependido
Carregando, no peito grande dor
Convivendo ,com o triste dissabor
Não conheço,ninguém mais infeliz
A saudade, em mim, criou raiz
Já nem sei, mais o que, é alegria
EU DEIXEI DE QUERER QUEM ME QUERIA
PRA SOFRER POR ALGUEM QUE NÃO ME QUIS
7
Percebi, so quando, me vi sozinho
Que o que fiz,,foi cruel e desumano
Desprezei,,deixei em, segundo plano
A mulher, que tanto me deu carinho
Preferi, percorrer outro caminho
E em momento, algum, me satisfiz
Hoje eu sigo, penando,,, e por um triz
Pra ninguém,,isso eu dezejaria
EU DEIXEI DE QUERER QUEM ME QUERIA
PRA SOFRER POR ALGUEM QUE NÃO ME QUIS
8
É difícil, viver com a solidão
Com a tristeza,e a saudade de alguém
Pra quem teve,e que hoje já não tem
Pois com ela,eu deixei meu coração
Tive tudo,,,ao alcance da mão
Outra igual, não acho em, outros perfis
Meu intuito, revela e antediz
Que eu jamais,,vou poder ter alegria
EU DEIXEI DE QUERER QUEM ME QUERIA
PRA SOFRER POR ALGUEM QUE NÃO ME QUIZ
Foi num porto da Bahia
ResponderExcluirQue Dom João chegou bem cedo
Dava pra contar no dedo
A bagagem que trazia
Uma dúzia de bacia
Dois fardos de algodão
Gasolina de avião
Do café trouxe a semente
Duas bíblias uma de crente
Outra do rei Salomão
Cristo enforcou Jesus
Na beira do rio Jordão
Na noite de São João
Num galho de cipó-cruz
Comeu pirão com cuzcuz
No meio da cabroeira
Na noite de sexta-feira
Cantou prosa e rezou missa
José e Maria castiça
Diria assim Zé Limeira
No tempo da ditadura
Eu rezei pro pai eterno
Fez sol mas deu bom inverno
Plantei fava e rapadura
Veja só que formosura
A “muié” de Barbosinha
Se ela tivesse sozinha
E o cachorro amarrado
Eu levava ela prum lado
E uma cuia de farinha
O pai da aviação
Por nome Drumon Andrade
Sem dó e nem piedade
Se atracou com Lampião
Na bainha um facão
Na matula um castiçal
Gritou pra São Nicolau
Acuda-me nessa hora
Disse isso e foi-se embora
Deixando um cartão postal
Por causa da Ditadura
O Brasil foi descoberto
Um navio chegou perto
Da curva da ferradura
Dom Pedro fez a leitura
Na borda da ribanceira
Cabral trouxe uma cadeira
Sem dó e sem ter clemência
Proclamou a independência
Diria assim Zé Limeira
Jesus tirou diplomança
De doutor em curamento
No primeiro atendimento
Passou a faca na pança
Da mulher do rei da França
Pra curar a joanéte
Cego estando o canivete
A mulher sentiu cosquinha
Jesus com a cara lisinha
Disse: "nega se aquete" !!
Adão foi feito do barro
Da beira do Rio da Anta
Parou, bebeu uma Fanta
Depois fumou um cigarro
Tava passando um carro
Com Madalena e João
Ela tocando pistão
Ele com a mão nos "joeio"
Ergueu o dedo do meio
E apontou pra Adão!
O pai da "filosomia"
Por nome Tristão da Cunha
Teve encravada uma unha
Prumodi um bãi d'água fria
Gritô pra Virgem Maria:
"Valei-me meu Pai Eterno
Se não fizer bom inverno
E meu feijão não vingá
Vendo tudo que sobrá
Vou pra feira e compro um terno"
Dom Pedro e Napoleão
Combinaram casamento
Compraram apartamento
Levaram cama e fogão
Sem luz na escuridão
Foi aquela "bagunceira"
Funhaharam a noite inteira
Depois ficaram de mal
Hoje é um tal de quebra-pau
Diria assim Zé Limeira
Foi quando Napoleão
Se elegeu Rei do Egito
Menelau passou-lhe "um pito"
Abolindo a escravidão
Dom Pedro com um facão
Disse: "O Brasil tá liberto"
Lampião lá no deserto
Achou aquilo engraçado
Contratou um advogado
Seu nome era Zé Roberto
São João evangelista
Rezou a missa do galo
Foi no lombo dum cavalo
Que Jesus cruzou a pista
Desceu e mostrou a lista
Com os quinze testamento
Assoprou um pé de vento
Rasgou cinco folha escura
Só restou dez escritura
Eu digo falo e sustento
Um dia no paraiso
Vi Caim chamando Adão
Dizendo que o sacristão
Na missa deu prejuizo
Da cobra cortou o guizo
Vendeu por cem mil cruzeiro
Depois comprou um carneiro
Assou porém não comeu
Ouvi de um amigo meu
Vai chover o mês inteiro
Na cidade de Belém
Por volta de meio-dia
Vi passando uma cotia
Com um bilhete de trem
Deu duas notas de cem
Prum vendedor de peneira
Eu que voltava da feira
Vi tudo e fiquei calado
Mais um dia e tô casado
Diria assim Zé Limeira
Um artista aleijadinho
D'um pau fez esculturança
Mandou entregar na França
No lombo de um jumentinho
Não achando o lugarzinho
Se livrou do carregado
E passando num mercado
Comprou vinho queijo e pão
Passagem de avião
Com o dinheiro arrecadado
Um dia na Galeléia
Tava Pedro acocorado
Fazendo força um bocado
Nisso passou uma "véia"
"Sai pra lá sua mocréia"
Disse Pedro em alvoroço
Foi quando caiu um trôço
E Pedro desenxavido
Disse a velha: "ô trem fidido"
E saiu pisando grosso
Do cantar, foi no terceiro
que o galo deu, quando Judas
se enforcou em duas mudas
grandes d'um abacateiro.
Jesus foi quem viu primeiro,
e fingiu saber de nada.
Passou Pedro em disparada
e gritou pra São Thiago:
"Corre aqui e traz um trago,
da cachaça amarelada."
(Zé Roberto)