domingo, 25 de julho de 2010

Brazil Guitar Duo, É Do Brasil



A homenagem de hoje do “A Arte Do Meu Povo” é para dois jovens músicos que vêm fazendo um trabalho maravilhoso pela nossa cultura, João Luiz e Douglas Lora, o Brazil Guitar Duo. Se você já teve a oportunidade de vê-los ou ouvi-los sabe o que eu estou dizendo. Mas se ainda não teve está oportunidade, a hora é agora.




No site http://www.overmundo.com.br/overblog/dvd-rumos-brasil-da-musica-brazil-guitar-duo encontrei o seguinte comentário, sobre os homenageados:




“O criativo duo João Luiz e Douglas Lora, também conhecidos como Brazil Guitar Duo. Juntos desde 1996, gravaram o CD “Duo de Violões” em 2001, com repertório erudito. Atualmente tocam apenas música brasileira.

João Luiz nasceu em São Paulo e Douglas nasceu em Washington nos EUA, mas cresceu em Atibaia interior de São Paulo. “Sou mais brasileiro do que americano”, afirma o músico.






João Luiz começou tocando trompete na banda da escola com oito anos. Aos onze anos começou seus estudos de música (teoria e solfejo). Depois tocou durante um tempo cavaquinho e passou para o violão com o professor Henrique Pinto.

Douglas deu seus primeiros passos com o violão aos sete anos. Depois teve banda de rock, onde tocou guitarra e baixo. Sempre foi muito ligado ao rock n´roll. Posteriormente, ao se interessar por música brasileira e por música clássica, acabou entrando para faculdade e também tornou-se aluno de Henrique Pinto.




Os arranjos de João Luiz possuem muita influência dos seus estudos de contraponto. Já Douglas dá destaque em suas composições os procedimentos da música barroca.”



Ouça algumas amostras do trabalho de Brazil Guitar Duo no site www.myspace.com/brasilguitarduo.



"E VIVA A ARTE DO MEU POVO!!!"

sábado, 24 de julho de 2010

Marcelino Coelho, Mais Um Talento Mineiro



Mais sangue novo, defendendo nossa cultura popular. O homenageado de hoje do “A Arte Do Meu Povo”, vem fazendo um trabalho maravilhoso em Minas Gerais, Marcelino Coelho, é mais um talento a serviço da nossa boa cultura popular, por isso deve ser reverenciado e divulgado, para quem gosta do que é Brasil saber da sua existência e conhecer um pouco mais desse soldado do exercito da Brasilidade Brasileira do Brasil.

As informações sobre Marcelino, encontrei no site http://www.myspace.com/marcelinocoelho#ixzz0uecgG1Vd




“Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, Marcelino Coelho iniciou sua carreira musical em sua cidade natal, em turnês pelo interior do estado promovido pelos “bares da vida” Em 1996 lançou seu primeiro CD “Bordados Desejos” em parceria com o violonista Roberto Mauro. Neste mesmo ano mudou para Porto Seguro, Santa Cruz Cabralia/BA onde realizava apresentações a um público do mundo inteiro. O CD, uma produção independente, teve boa aceitação pela critica e pelo público brasileiro, promovendo também turnês pela Europa. Em 2000 embarca para Fortaleza/CE onde reside atualmente e vem atuando com sua musica. Após fazer o lançamento oficial do CD “Bordados Desejos” com shows realizados no Centro cultural Dragão do Mar, pela capital e pelo estado e o ter divulgado pelos meios culturais, vem agora com seu novo trabalho fonográfico intitulado “Hommino” com canções próprias inéditas. Hommino, que também da titulo a uma das faixas de novo CD, segundo o artista, é a projeção do homem e do menino que traz de si na trajetória de sua carreira. HOMMINO: O Cd Hommino também uma produção independente, traz 10 faixa autorais e inéditas sendo 5 delas assinadas por Marcelino Coelho e outras 5 em parcerias, mostrando sua veia poética e musical, passando por diversos rítmos, fazendo assim um CD bem brasileiro com temas do cotidiano. O CD foi gravado nos estudios Santa Música, Fortaleza/CE, no período da primavera e outono de 2007.”



Conheça mais sobre o trabalho de Marcelino Coelho e ouça algumas das suas composições no: http://www.myspace.com/marcelinocoelho#ixzz0uecgG1Vd



"E VIVA A ARTE DO MEU POVO!!!"

sexta-feira, 23 de julho de 2010

KUARUP, A Valorização Da Nossa Cultura Popular



Só a título de informação, eu quero esclarecer que a finalidade maior do “A Arte Do Meu Povo” é divulgar, incentivar e valorizar quem fez, quem faz, quem defende a nossa Cultura Popular, tão menosprezada pela maioria dos brasileiros. Dito isso, posso falar do homenageado de hoje, ou melhor, da homenageada de hoje, que não é uma pessoa. Na realidade é uma empresa, uma gravadora independente que vem incentivando há muito tempo a Cultura Popular Brasileira, a nossa brasilidade, brasileira do Brasil.
Através do seu trabalho, a KUARUP Gravadora vem dando oportunidade para que grandes artistas populares mostrem sua arte, bem como quem gosta ter acesso a ela.
Por isso é que resolvi homenagear essa empresa. Quero dizer que não estou ganhando nada para isso, que não conheço ninguém que faça parte da KUARUP, mas sou cliente e admirador do trabalho que ela faz para valorizar nossa Cultura.

No site oficial, http://www.kuarup.com.br/ encontrei as seguintes palavras sobre a homenageada:




“A Kuarup foi criada no Rio de Janeiro em 1977, e hoje é uma das principais gravadoras independentes brasileiras. Especializada em música brasileira de alto nível, tem cerda de 200 títulos em seu catálogo. Além da maior coleção de Villa-Lobos em catálogo no país, seu acervo de choro é dos mais importantes, aliando-se ao repertório de música nordestina, caipira e sertaneza, MPB, samba e música instrumental em geral. Seu catálogo de DVDs musicais foi iniciado em 2005, e promete expandir-se.

Sua política visa produzir discos que juntem integridade cultural com excelência artística. "Os discos da Kuarup são concebidos para agradar. São comerciais no melhor sentido da palavra, e nunca eruditos ou puramente étnicos como são geralmente os chamados ‘discos culturais’," afirma Mario de Aratanha, seu co-fundador e principal produtor. "A Kuarup é a única gravadora brasileira cujo catálogo pode se orgulhar de ter 100% de acertos," sublinha o jornalista e crítico João Máximo, de O Globo. No Jornal do Brasil, Maria Helena Dutra já havia escrito que "a Kuarup é o mais importante trabalho cultural em disco no país."

A empresa foi fundada por Aratanha e pelo saudoso fagotista Airton Barbosa, do Quinteto Villa-Lobos. Logo em seguida teve a adesão de sua atual co-diretora, a socióloga e artista plástica francesa Janine Houard, que assina algumas produções e a maioria das capas da Kuarup. Juntos, eles dirigem o catálogo e administram a firma no centro do Rio. "







"KUARUP é o ritual com que os índios reverenciam seus mortos no Xingú. Mas, diferente do que se poderia imaginar, não se trata apenas de homenagear o passado. O que eles procuram é incorporar às novas gerações as melhores virtudes dos que já se foram, mantendo-as vivas no espírito e nas práticas da tribo.

Não é outra coisa que a KUARUP vem fazendo pela Cultura Brasileira. Ela tem-se empenhado num trabalho criterioso de reavaliação do nosso patrimônio musical. Tem-se esforçado na multiplicação de oportunidades para nossos criadores e intérpretes da MPB. E o resultado é que a KUARUP oferece hoje um acervo de nomes e titulos que constituem um padrão de excelência.

Quem fechar os olhos e estender a mão para uma estante da KUARUP, pode ter certeza de que está levando pra casa uma obra-prima." “

Algumas opiniões sobre a Kuarup.

"O Mais Importante Trabalho Cultural em Disco no País"
(Jornal do Brasil)

"Quem fechar os olhos e estender a mão para uma estante da Kuarup,
pode ter certeza de que está levando pra casa uma obra-prima."
(Reco do Bandolim, presidente do Clube de Choro de Brasília)


Entre agora mesmo no site da KUARUP http://www.kuarup.com.br/ e conheça seus produtos, você vai gostar é cultura popular brasileira de ponta a ponta.





"E VIVA A ARTE DO MEU POVO!!!"

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Chocultura, O Chorinho Mineiro



Hoje não vai haver poesia, pelo menos escrita, já que o homenageado, aliás, os homenageados defendem a Cultura Popular Brasileira através da música instrumental, mais especificamente o Chorinho, esse ritmo tão nosso. É com orgulho que o “A Arte Do Meu Povo” homenageia o grupo mineiro Chocultura.



Pesquisando encontrei no blog http://ricardowagner-ricwagner.blogspot.com/2010/06/uberabense-chorocultura-lanca-disco.html estas palavras:



“O grupo musical "Chorocultura", nascido há 16 anos em Uberaba, lançou, no dia 11 de junho (uma sexta-feira) seu primeiro CD, no Mario's Bar, clube Uirapuru.

O grupo é composto por Álvaro Walter, no saxofone alto e tenor; Reynaldo de Vitto, no violão de sete cordas; Fausto Reis, no cavaquinho; José Gilberto Silva, no bandolim; Geraldo Barão, no vocal; e Osmar Baroni, pandeiro. Baroni revela que o disco vem com 20 faixas, com duas eventuais valsas. "O CD está ótimo e bem dividido. Procuramos explorar o choro, principalmente, é claro, e colocamos também duas belas valsas. Nos shows, costumamos tocar valsas, samba e, até, seresta, além do tradicional chorinho", comenta Baroni.




Os destaques vão para Pixinguinha e João Tomé, compositores que integram o CD. "Temos excelentes compositores neste novo material, o que com certeza deu um valor ainda mais especial ao nosso trabalho", ressalta Baroni. "Começamos este trabalho há 15 anos como um hobby, tocávamos simplesmente porque nos trazia alegria, descontração e divertimento. Mas, com o passar do tempo, fomos recebendo convites para tocar em festas, apresentações culturais e, inclusive, fora de Minas Gerais, o que nos despertou o interesse de registrar todo o nosso esforço", conta o pandeirista.

No final do ano, dia 18 de novembro, o grupo musical "Chorocultura" comemora 16 anos de sucesso.”




"E VIVA A ARTE DO MEU POVO!!!"

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Dércio Marques,Um Dos Grandes Da Canturia Nacional



O “A Arte Do Meu Povo”, hoje, homenageia um dos grandes da canturia nacional. Dércio Marques é cantador e pesquisador da nossa boa cultura popular.



Pesquisando encontrei o site www.mpbnet.com.br/.../dercio.marques/index.html que fala o seguinte sobre Dércio:



“O violeiro e cantador mineiro Dércio Marques, viaja por todo o Brasil apresentando seu trabalho e coletando material sobre a cultura popular brasileira. Viajou pela América Latina das décadas de 60 e 70 divulgando músicas brasileiras.

Seu primeiro disco foi lançado em 1977, pelo selo Marcus Pereira, com o título de “Terra, vento, caminho”, e relançado em CD em 2000 pela Kuarup. Em 1979, lançou pelo selo Copacabana o disco "Canto forte-Coro da primavera", do qual tomaram parte os músicos Oswaldinho do Acordeom e Heraldo do Monte, ex-integrante do Quarteto Novo.

Como produtor lançou a cantora Diana Pequeno e o violeiro Elomar. Em 1996 foi indicado para o prêmio Sharp de Melhor Disco Infantil com "Monjolear", gravado em Uberlândia (MG), com 240 crianças.”




Algumas das letras de músicas compostas por Dércio:

Árvore
(Chico Gáudio e Dércio Marques)


Não adianta impedir que a multidão
Vá a passos largos atrás de uma semente
Não adianta proibir que ela descanse
Sob a sombra de uma árvore geral

Não adianta atravancar o seu caminho
Com águas turvas, mata verde avermelhar
Que ela vai se unir
Ao mar, ao vento e à gente.


Glória de Sá / O menino
(Dércio Marques / Atahualpa Yupanqui - adaptação de Dércio Marques)


A noite com as espumas do rio, te estão tecendo um enfeite, menino
Quero a estrela da noite a mais bela, para brilhar no teu riso,
Menino...
Menino, dorme sorrindo menino
Ah menino

(falado)

O menino quis ser peixe e correu à beira do mar
Pôs os pés dentro d'água
Mas não pôde ser peixe.

O menino quis ser nuvem e seus olhos ao céu levou
Voava a nuvem no ar
Mas o menino não voou.

E o menino quis ser homem, e forte compôs sua voz
Mas o mundo era tão seu,
Que o menino, assim menino cresceu

Foram passando os anos e o menino se fez homem
E andou por estes mundos misturando desespero e dor
E um dia, o homem quis ser menino, quis ser nuvem,
Quis ser peixe...
Mas a praia era de angustia, e as nuvens passaram ao longe
E vai o homem pelo mundo, com razão ou sem razão
E leva um menino frustrado, gemendo em seu coração.

Que belo mundo é seu mundo menino, ah, menino
Menino dorme sorrindo menino, ah, menino...





"E VIVA A ARTE DO MEU POVO!!!"

terça-feira, 20 de julho de 2010

Jurema Paes, Filha De Peixe! Pra Nossa Alegria



A homenageada de hoje do “A Arte Do Meu Povo”, tem tudo haver com o ditado que diz: “filho de peixe, peixinho é”. Jurema Paes é filha do Cantador e Historiador Fábio Paes e do pai, seguiu as duas profissões.Com sua belíssima voz, se tornou uma grande interprete da nossa música raiz, e defensora da nossa cultura popular. Jurema também é Historiadora das boas.




No www.blogger.com/.../05752803105446822376 encontrei essas palavras sobre ela:




Jurema Paes Cantora, compositora e historiadora, nasceu em Salvador-Bahia, estudou música e canto na universidade Federal da Bahia(curso livre), onde também realizou mestrado em história social com o Tema Tropas e Tropeiros no Alto Sertão Baiano, tendo como fonte a obra de Elomar Figueira Melo.



Em 2002 lançou álbum de estréia”Jurema” (distribuição Trama) em parceria com o compositor e arranjador Marcos vaz, tendo como referência o tropicalismo e toda geração pernambucana do mangue beat, sendo bem aceito pela crítica especializada. Atualmente está trabalhando em seu segundo álbum com o título de Mestiça e concluiu doutorado na PUC SP em história das culturas com o tema:São Paulo em noite de festa: as experiências nordestinas (1940-1990) uma pesquisa que transita entre as áreas de música, comunicação, história e migração, tendo como base conceitual a mestiçagem.”




Tenha o prazer de conhecer mais sobre essa maravilhosa interprete da nossa música, visitantao, também, este endereço na Internet: www.myspace.com/juremapaes



"E VIVA A ARTE DO MEU POVO!!!"

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Rita Ribeiro, A Criadora Da TecnoMacumba



A homenageada de hoje do "A Arte Do Meu Povo" é dessas genialidades que o Brasil tem o poder de criar, Rita Ribeiro, criou um novo ritmo, a Tecnomacumba, pegando a influencia africana, tão forte em nós e colocando o tecno, o resultado é uma música contagiantemente brasileira.

No site oficial da Rita, www2.uol.com.br/ritaribeiro/ encontrei o seguinte:




“Rita Ribeiro nasceu no Maranhão e, depois de morar em São Luis, onde iniciou sua carreira de cantora, começou a despontar como grande revelação da música brasileira em 1996.
Em 1997, já morando em São Paulo, gravou seu primeiro CD intitulado Rita Ribeiro, com produção de Mario Manga e Zeca Baleiro. O CD e o show, apresentado em várias capitais brasileiras, deram projeção nacional à cantora maranhense.
Em 1998, assinou contrato com a MZA Music, gravadora do produtor Marco Mazzola, e ainda sob a batuta do maestro Mário Manga, lançou em 1999 seu segundo CD, Pérolas aos Povos, que recebeu excepcional acolhida de público e crítica. Neste mesmo ano, ao lado de Ney Matogrosso, Milton Nascimento, Zeca Baleiro e Chico César, apresentou-se na noite brasileira do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, e foi convidada para se apresentar no Festival Brasil-Caracas na Venezuela.
Em 2000, dando continuidade ao lançamento e divulgação do CD Pérolas aos Povos, Rita Ribeiro foi convidada a participar do Festival Todos os Cantos do Mundo,dividindo o palco com Lokua Kanza, considerado um dos grandes expoentes da música pop africana. Ainda nesse ano, teve seu CD lançado nos Estados Unidos e Canadá pela gravadora Putumayo World Music, o que resultou na realização de uma turnê internacional. Os shows aconteceram entre agosto e setembro de 2000 nas principais cidades americanas e canadenses, entre elas São Francisco, Los Angeles, Toronto e Montreal, para platéias de 15 mil pessoas.
O resultado desse empreendimento levou Rita Ribeiro a ser indicada entre os melhores do mundo ao Grammy Awards 43rd, na categoria de melhor álbum de pop latino, realizado em fevereiro de 2001.




Ainda em 2001, a cantora lançou seu terceiro Cd Comigo, com produção de Marco Mazzola, co-produção dela e do parceiro Pedro Mangabeira, que representou uma mudança em seu visual e uma ampliação de seu público em todo Brasil.
Mas sua popularidade, sempre crescente, aumentou mesmo com o inovador Tecnomacumba, resultado de uma intervenção cultural. O show nasceu em apresentações em uma casa na zona sul carioca, virou um fenômeno independente da mídia. Rita Ribeiro fez diversas temporadas de grande sucesso e levou o espetáculo para as maiores casas de show do país. Em 2005 ganhou, por esse projeto, o Prêmio Rival Petrobras de Música na categoria Melhor Show.
Ainda nesse ano participou do Ano Brasil na França, pelo Projeto Pixinguinha, ao lado de artistas contemporâneos como o saxofonista Carlos Malta e o compositor Totonho O cabra. No Brasil foi convidada a participar das comemorações de 30 anos do Projeto Pixinguinha realizando uma série de shows pelo Brasil ao lado do cantor e compositor carioca Tantinho da Mangueira.




Em 2006 lançou o CD Tecnomacumba, gravado em estúdio com o repertório do show, com exceção das músicas Moça Bonita e Xangô, o vencedor. Mas os fãs sempre cobraram um registro ao vivo.
Paralelo a esse sucesso Rita Ribeiro participa de outros projetos. Ao lado de Jussara Silveira e Teresa Cristina, idealizou e produziu o show Três Meninas do Brasil, com direção musical do maestro Jaime Alem. O espetáculo virou DVD e CD de sucesso, lançado em 2008 pelo selo Quitanda e distribuição da Biscoito Fino. Nesse mesmo ano Rita participa de shows, ao lado de Eduardo Dussek, em homenagem a Carmen Miranda enquanto refresca seu repertório no shows acústicos.
Em 2009 Rita Ribeiro lança em DVD e CD o álbum Tecnomacuma - a tempo e ao vivo, gravado em um grande show no Vivo Rio que contou com participação de Maria Bethânia e tem nos extras depoimentos de Alcione, Ney Matogrosso, Angela Leal e Jean Wyllys. O vídeo comemora seis anos de sucesso do projeto, que continua na estrada despertando curiosidade e trazendo cada vez mais pessoas aos shows.
O formato das apresentações intimistas serve de base para o projeto (Sub)Urbano Coração, projeto em pré-produção para virar CD ainda no primeiro semestre de 2010. ”




Conheça agora algumas letras de músicas que ganharam uma roupagem especial na interpretação única de Rita Ribeiro:



Canto Para Oxalá
Composição: Cantiga Ioruba


Oni saurê
Aul axé
Oni saurê
Oberioman
Onisa aurê
aul axé baba
onisa aurê
oberioman
Onisa aurê
Baba saurê
aul axé
Baba saurê
oberioman
Baba saurê
aul axé baba
oberioman
saul axé
Man man man
Man man man
Man man man
Man man man.





A Deusa dos Orixás
Composição: Toninho / Romildo



O vento bateu na saia de yansã
o vento bateu pra yansã rodar
yansã, cadê ogum? foi pro mar
mas yansã, cadê ogum? foi pro mar
yansã penteia os seus cabelos macios
quando a luz da lua cheia
clareia nas águas dos rios
ogum sonhava com a filha de nanã
e pensava que as estrelas
eram os olhos de yansã
mas yansã, cadê ogum? foi pro mar
na terra dos orixás, o amor se dividia
entre um deus que era de paz
e outro deus que combatia
como a luta só termina
quando existe um vencedor
yansã virou rainha da coroa de xangô
oiá, oiá, oiá me
oiá matamba me cacurucaju zinguê.





A Riqueza
Composição: Santacruz



O que passou, passou, passou
Sou, sou, sou
É, tem nada não, não, não
Pra frente é que se anda
Anda, anda, anda
Não pare de sorrir, ir, ir, ir....
Sorrir para o escuro
Curo, curo, curo
Que ele vai clarear, ar, ar, ar...
Se as portas estão fechadas
Elas vão se abrir, ir, ir, ir...
Verás, verás
A riqueza que o sorriso traz
Verás, verás a riqueza.






Divino
Composição: Rita Ribeiro/ Zeca Baleiro



Quase nunca vou a festa
não vejo televisão
não gosto de usar vermelho
não me banho com loção
não sei falar esperanto
conversa fiada eu não
quando durmo sonho sonho
quando acordo como pão
são judas são benedito
são cosme cristinho meu
a paixão é roupa velha
que o rato da dor roeu
passo horas só passando
como o ferro que só passa
cachaça boa eu conheço
é pelo brilho da taça
o mundo anda sem guia
making of da desgraça
road movie sem governo
ave-maria sem graça
o mal da naftalina
é a vitória da traça
o carro que eu andava
parou pra trocar pneu
a existência é um carro
na oficina de Deus.





"E VIVA A ARTE DO MEU POVO!!!"

domingo, 18 de julho de 2010

ARIANO SUASSUNA, O Ícone



Hoje, na minha opinião, o “A Arte Do Meu Povo” não vai homenagear, e sim ser homenageado por ter a oportunidade de mostrar um pouco desse, que sem sombra de dúvidas é o GRANDE amante da Cultura Popular do Brasil, o GRANDE defensor da brasilidade, brasileira do Brasil. Se existe uma pessoa nesse mundo apaixonada por nosso país, nosso povo e a nossa cultura é esse homem.

Vou parar de falar, porque tudo que eu disser sobre ele, é chover no molhado, tudo já foi dito. Ele é ARIANO SUASSUNA.




Conheça mais sobre Ariano no site oficial dele, http://www.arianosuassuna.com.br/index.php



Nas pesquisas que fiz encontrei várias biografias sobre ele, achjei interessante a do site acima, mas preferi deixar que você visite-o e conheça-o, pois, vale apena. Para aproveitar aqui no “A Arte Do Meu Povo” escolhi estas informações do WIKIPEDIA :



Ariano Vilar Suassuna (João Pessoa, 16 de junho de 1927) é um dramaturgo, romancista e poeta brasileiro.
Ariano Suassuna é um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, autor dos célebres Auto da Compadecida e A Pedra do Reino, é um defensor da cultura do Nordeste.
Ariano nasceu na Cidade da Paraiba (hoje João Pessoa), capital da Paraíba (Parahyba em ortografia arcaica), filho de Rita de Cássia Vilar e João Urbano Pessoa de Vasconcellos Suassuna (1886-1930) que cumpria o mandato de presidente do Estado (atualmente equivale ao cargo de governador). Este dia era dia de Corpus Christi, o que acabou por ocasionar a parada de uma procissão que parecia ocorrer devido ao dia de seu nascimento na frente do palácio do governo do Estado. Ariano viveu os primeiros anos de sua vida no Sítio Acauã, no sertão do estado da Paraíba.
Aos três anos de idade (1930), Ariano passou por um dos momentos mais complicados de sua vida com o assassinato de seu pai no Rio de Janeiro, por motivos políticos, durante a Revolução de 1930, o que obrigou sua mãe a levar toda a família a morar na cidade de Taperoá, no Cariri Paraibano.




Ainda em Taperoá, Ariano teve conhecimento da morte do seu pai, que ocorreu dentro da cadeia de eventos que sucederam e estavam ligados à morte de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, e, como produto destes acontecimentos, sua família precisou fazer várias peregrinações para diferentes cidades, a fim de fugir das represálias dos grupos políticos opositores ao seu falecido pai.
De 1933 a 1937, Ariano ainda em Taperoá, fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de "improvisação" seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral."
Em 2002, Ariano Suassuna foi tema de enredo do Império Serrano, no carnaval carioca; em 2008, foi novamente tema de enredo, desta vez da escola de samba Mancha Verde no carnaval paulista.
Em 2006, foi concedido título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará, mas que veio a ser entregue apenas em 10 de junho de 2010, às vésperas de completar 83 anos. "Podia até parecer que não queria receber a honraria, mas era problemas de agenda", afirmou Ariano, referindo-se ao tempo entre a concessão e o recebimento do título."




Aqui algumas frases geniais de Ariano:





“Que eu nao perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo
sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas." Ariano Suassuna


"O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso." Ariano Suassuna


"Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa." Ariano Suassuna




"Eu digo sempre que das três virtudes teologais chamadas, eu sou fraco na fé e fraco na qualidade, só me resta a esperança. Eu sou o homem da esperança." Ariano Suassuna

"… que é muito difícil você vencer a injustiça secular, que dilacera o Brasil em dois países distintos: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos." Ariano Suassuna



Pra você se deliciar, eis algumas poesias do MESTRE:

A Moça Caetana a morte sertaneja
Ariano Suassuna


Eu vi a Morte, a moça Caetana,
com o Manto negro, rubro e amarelo.
Vi o inocente olhar, puro e perverso,
e os dentes de Coral da desumana.

Eu vi o Estrago, o bote, o ardor cruel,
os peitos fascinantes e esquisitos.
Na mão direita, a Cobra cascavel,
e na esquerda a Coral, rubi maldito.

Na fronte, uma coroa e o Gavião.
Nas espáduas, as Asas deslumbrantes
que, rufiando nas pedras do Sertão,

pairavam sobre Urtigas causticantes,
caules de prata, espinhos estrelados
e os cachos do meu Sangue iluminado.





O Mundo do Sertão
Ariano Suassuna


Diante de mim, as malhas amarelas
do mundo, Onça castanha e destemida.
No campo rubro, a Asma azul da vida
à cruz do Azul, o Mal se desmantela.

Mas a Prata sem sol destas moedas
perturba a Cruz e as Rosas mal perdidas;
e a Marca negra esquerda inesquecida
corta a Prata das folhas e fivelas.

E enquanto o Fogo clama a Pedra rija,
que até o fim, serei desnorteado,
que até no Pardo o cego desespera,
o Cavalo castanho, na cornija,
tenha alçar-se, nas asas, ao Sagrado,
ladrando entre as Esfinges e a Pantera.


A Morte - O Sol do Terrível
Ariano Suassuna


Mas eu enfrentarei o Sol divino,
o Olhar sagrado em que a Pantera arde.
Saberei porque a teia do Destino
não houve quem cortasse ou desatasse.

Não serei orgulhoso nem covarde,
que o sangue se rebela ao toque e ao Sino.
Verei feita em topázio a luz da Tarde,
pedra do Sono e cetro do Assassino.

Ela virá, Mulher, afiando as asas,
com os dentes de cristal, feitos de brasas,
e há de sagrar-me a vista o Gavião.

Mas sei, também, que só assim verei
a coroa da Chama e Deus, meu Rei,
assentado em seu trono do Sertão.






"E VIVA A ARTE DO MEU POVO!!!"